terça-feira, 20 de setembro de 2011

Ringer



Estreou no dia 13 de setembro nos EUA a série Ringer. Desta temporada era a única nova série que eu estava ansioso para ver, e por dois motivos. 

Primeiro: a sinopse. o canal CW é conhecido por séries femininas e/ou adolescentes, como Vampire Diaries e Gossip Girl, entre outras. E justamente por isso, quando li a prévia da série fiquei intrigado. Acompanhamos Bidget, uma mulher que está em um programa do tipo "viciados anônimos" e é a única testemunha de um assassinato. Com medo de depor contra a máfia, ela resolve fugir e, por conta da falta de seu testemunho, o assassino acaba por ser libertado. Bridget encontra sua irmã gêmea Siobhan, e as duas parecem muito distantes devido a um evento que não vem ao caso comentar. No meio do encontro, Siobhan desaparece e, por mais que a situação seja desesperadora, Bridget enxerga ali a sua oportunidade de zerar seus problemas, assumindo a identidade da irmã. Só que ela não sabia era que tudo faz parte de uma grande intriga, e que ela estava sendo manipulada para chegar naquela situação.


Ah, o segundo motivo? Sarah Michelle Gellar. 

O primeiro episódio é muito bom. A única coisa que realmente me incomodou foram os efeitos especiais. As duas personagens interpretadas por Sarah não chegam a interagir muito, mas os recursos que a produção usou para duplicar a atriz beiram o amadorismo. Na cena em que elas estão na lancha então, o chroma key é horrível. Eu, com um computador meia boca, uma lâmpada amarela e uma placa de isopor faria melhor. Porém, se você conseguir aguentar até o fim dessa cena, não conseguirá desgrudar da tv (ou do pc) até o final do episódio. Em sua nova vida, Bridget tem que se adaptar à rotina da irmã, uma rica empresária. Só que essa vida é muito mais complexa do que a sua antiga.



Não posso revelar muito sem estragar as inúmeras reviravoltas que acontecem nos 40 minutos do episódio, mas o roteiro é muito bem escrito e a direção consegue dar um ritmo interessante. A cada descoberta que Bridget faz, ficamos talvez até mais perplexos do que a própria personagem e, não raro, ficamos sem fôlego a cada enrascada que ela se mete por não saber dos detalhes da vida da irmã. O elenco de apoio parece ser bom, pois os personagens secundários não tem muito espaço na trama mas mesmo assim são muito bem resolvidos. Destaque para o distante marido de Siobhan, interpretado por Loan Gruffudd (o Reed Richards de Quarteto Fantástico). Enfim, a série lança muitas coisas a serem resolvidas, tanto nos problemas pessoais da "falecida" Siobhan quanto na trama maior, que parece ter muitas camadas. O gancho no final do episódio é extremamente empolgante e, mesmo que não esteja gostando, assista até o final.

Ah, e tem a Sarah Michelle Gellar.

Por Tiberius

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